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Adoçante Natural Pode Tratar A Doença De Parkinson, Saiba Como

Recentemente falamos aqui no canal sobre uma causa pouco provável para o surgimento da doença de Parkinson: uma proteína que pode se acumular no apêndice.

Se ainda não assistiu esse vídeo, clique no link aqui em cima do vídeo para entender como, ao contrário do que pensávamos, o surgimento dessa doença neurodegenerativa pode começar no sistema digestivo.

Segundo os cientistas, no apêndice, pequeno órgão cuja utilidade no corpo humano ainda é uma dúvida, há a acumulação de uma proteína chamada alfa-sinucleína.

Ainda de função desconhecida, essa proteína se liga ao nervo, que conecta o trato gastrointestinal

(onde fica o apêndice) até o cérebro, causando assim efeitos neurotóxicos que podem levar ao surgimento da doença de Parkinson.

A ideia de que a alfa-sinucleína pode espalhar-se do intestino ao cérebro é muito nova, de acordo com Alice Chen-Plotkin, pesquisadora da doença de Parkinson no hospital da Universidade da Pennsylvania.

Esses resultados, ainda muito recentes, têm levado os cientistas a iniciar uma busca para a doença de Parkinson fora do cérebro.

Algumas evidências indicam que o intestino é um bom lugar para se olhar.

Pessoas com a doença de Parkinson frequentemente sofrem de problemas intestinais, como constipação.

Mas ainda não está claro porque a alfa-sinucleína acumula-se no intestino.

De acordo com cientistas, as bactérias podem produzir compostos que estimulam sua produção.

Por essa razão, pessoas que tiveram seu apêndice removido tem menos chances de desenvolver

Parkinson.

Mas isso não significa que remover o apêndice seja uma boa (ou a única) solução.

As pesquisas nesse assunto estão evoluindo, e em uma delas, foi constatado que uma proteína chamada parvalbumina pode ajudar a limpar o acúmulo dessas substâncias potencialmente prejudiciais ao cérebro.

Mas você deve estar se perguntando: o que fazer então para prevenir a doença?

A resposta pode estar na sua dieta.

Consumir certas espécies de peixes, pode ser uma maneira simples de combater a doença de Parkinson.

Arenque, bacalhau, carpa e peixe vermelho, incluindo salmão e pargo, têm níveis particularmente altos de parvalbumina.

Além desse estudo na Suécia, em Tel Aviv, o manitol, um adoçante muito comum em gomas de mascar sem açúcar, também foi estudado pela Universidade, em Israel.

Segundo pesquisas realizadas ele pode ser capaz de prevenir o desenvolvimento do mal de Parkinson.

Interessante né?

Em laboratório, os cientistas observaram que o edulcorante consegue impedir a formação de placas da proteína alfa-sinucleína no cérebro, sugerindo assim, que o adoçante artificial possa ser uma nova terapia para o tratamento de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.

Estudos ainda estão sendo feitos, mas acredita-se que outras doenças neurodegenerativas também podem ser solucionadas com essa descoberta.

Para a autora do estudo Pernilla Wittung-Stafshede, é importante encontrar maneiras de combater essas condições neurológicas no futuro, já que a cada ano as expectativas de vida aumentam, e se não dermos a devida atenção a saúde, os problemas tendem a aumentar com o número.